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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Sobre as leis espirituais



Porque a Lei do Espírito da vida me livrou, em Cristo Jesus, da lei do pecado e da morteRomanos 8:2.

Existem duas leis espirituais que atuam no universo: a Lei do Espírito da vida e a lei do pecado e da morte. A primeira Lei é regida por Deus, e manifestada através da obra do Espírito Santo; e a segunda lei é regida por satanás.

Quando estamos no pecado, longe dos caminhos do Senhor, estamos sujeitos à lei de satanás, que trás morte, escravidão e destruição.

Porém, quando aceitamos a Jesus como nosso único e suficiente salvador, permitimos que Ele, através da pessoa do Espírito Santo, não apenas habite em nós, mas principalmente, que trabalhe em nós e através de nós. Capacita-nos a sermos usados por Ele e para Ele!

A Lei do Espírito da vida consiste neste fato: que Jesus nos deu a Sua vida na cruz do calvário, e quando aceitamos esta realidade e a vivenciamos, esta vida que há em Jesus passa a habitar também em nós.

A consumação do Plano de Salvação através da encarnação – vida – obediência – morte – ressurreição de Jesus o torna apto a ser doador da vida que há Nele. Somente Ele venceu a morte e vive eternamente, por isso quem crê nesta realidade recebe também esta vida através do próprio Espírito de Deus, e assim como Jesus, ainda que morra carnalmente, viverá (João 5: 24; 11: 26).

A Lei do Espírito da vida opera em nós, dentro de nós e através de nós, segundo os Seus propósitos, quando aceitamos a realidade de Jesus Cristo.

A Lei é um fato; não consiste em palavras apenas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Sobre santificação



Não há santificação sem obediência. O ser santificado é uma consequência ao ato de ser obediente à Palavra de Deus.

Quando ouvimos a Palavra e a praticamos, damos ao Senhor a legalidade de nos abençoar, sendo nós santificados nEle, porque Ele é Santo: “Santos sereis, porque Eu, o Senhor, vosso Deus, sou Santo” Levítico 19:22.

Sendo assim, a santificação vem através da obediência e não devido a uma conduta ética e/ou moral correta. Ela nos é “doada” ou “transferida” por meio de Jesus Cristo, pois é por meio dEle em quem somos santificados I Pedro 1:15-16.

Ainda há outros frutos devido à obediência. Ela nos purifica a alma: “Tendo purificado a vossa alma pela vossa obediência à verdade...” I Pedro 1:22. Nossa alma é composta pela nossa mente, nossas emoções e nossas vontades. Quando somos purificados, somos lavados, transformados, regenerados através do poder da Palavra de Deus operado em nós, por meio do Espírito Santo.

Com a santificação vem a cura interior, a restauração de feridas emocionais, traumas, desejos pecaminosos, falsas crenças sobre nós mesmos (sofismas)...

A obediência faz com que a água da Palavra nos lave das coisas deste mundo, nos separando para Deus, nos transformando em filhos, nos tornando semelhantes a Jesus, nos trazendo cura, libertação, restauração e regeneração da nossa esperança na vida eterna em Jesus.

Ainda que nosso ato de obediência seja tão pequeno, como o daquele rapaz que levou até os discípulos cinco pães e dois peixinhos (João 6:9 e 11), mas Jesus transforma em algo maior e abundante, acima de nossas expectativas, onde não apenas nós nos alimentamos e nos fartamos daquilo que Ele nos dá, mas ainda podemos alimentar a outros (espiritualmente) por meio daquilo que Ele mesmo nos tem abençoado.
A obediência sempre gera frutos, e frutos em abundância.  




domingo, 27 de março de 2011

Nossa arca é Jesus!!!

  


Gostaria de compartilhar com vocês uma mensagem que Deus tem ministrado em minha vida, a respeito da vida de Nóe. 
Nóe foi um homem que me inspira nos dias de hoje. Ele viveu em dias maus, cheios de corrupção e pecado (como é atualmente). Contudo, Deus se agradava de sua vida, pois ele era um homem íntegro, correto e justo. Por isso, o Senhor decidiu dar a ele e à sua família uma oportunidade de salvação, por ele ser bom perante aos olhos de Deus. 
Entretanto, o Senhor contou e provou sua obediência, mandando-o construir uma arca para que ele, sua família e um casal de cada espécie de animal pudesse ser salvo. Foi o coração reto de Nóe e sua obediência que salvou, não somente a ele, como também toda a sua família! 
Trazendo para os dias de hoje, sabemos que o fim das coisas está próximo mais uma vez. Porém, o dilúvio não acontecerá novamente. O Senhor Jesus, que morreu e ressuscitou, virá pessoalmente - à olhos vistos – buscar a seus filhos: “E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.. Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” Lucas 21:25-28. 
  Mais uma vez, a humanidade estará em seu curso “normal” quando o fim acontecer: “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos” Lucas 17:26-27. 
  Mas não nos entristecemos, ao contrário, nos alegramos pois, somos filhos da Promessa, aguardamos DENTRO DA NOVA ARCA – A IGREJA – do Senhor Jesus, até que Ele venha! Não uma Igreja construída com madeira ou concreto, mas é a nossa unidade em Cristo que nos torna UM COM ELE. 
Um só corpo, o mesmo SANGUE, o dEle, pregado na cruz do calvário. 
Nóe fez a arca para a salvação da sua casa: “Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé” Hebreus 11:7. 
  Hoje, para nós e nossa casa sermos salvos, não precisamos de um grande barco, mas sim da fé, como está escrito em Atos dos Apóstolos 16:31: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” 
  Gostaria de convidar a cada um de vocês a sermos UM – um só corpo, a Igreja de Jesus Cristo – que é a nossa “arca” que virá, em breve, nos buscar.
  Aleluia!!!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Alegre-se no Senhor





“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” Salmos 122:1.

 O Rei Davi quando escreveu este salmo estava com o coração grato. Certamente ele se alegrou de todo o seu coração, pois agora o lugar onde ele estava era infinitamente melhor do que os lugares onde ele já estivera.
Davi se recordava da onde o Senhor o havia tirado. O lugar de onde ele saiu, e Davi esteve em muitos outros lugares antes de chegar à casa do Senhor.

 Primeiramente ele esteve num lugar de muito trabalho, solidão e muitos perigos enquanto pastoreava as ovelhas de seu pai (I Samuel 16:11). Ora ele estava nos vales, ora nos montes, lutando para que nenhum animal devorasse o rebanho (I Samuel 17:34-35). Passava privações, ficava longe da família por longos períodos de tempo, passava frio, calor, fome, solidão, exaustão. Era um lugar difícil de estar.

 Contudo, os olhos de Deus estavam sobre ele, sobre o seu coração. E assim ele foi achado digno de ser ungido rei de Israel (I Samuel 16:12-13). Mas nem por isso Davi deixou de estar em lugares difíceis.
Ele foi perseguido, caluniado, jurado de morte por seu antecessor, o rei Saul (I Samuel 18:29; 19:1; 20:31). Ele precisou se refugiar pelo deserto para não ser morto. Ele estava em um lugar de tristeza, decepção, angústia.

 Em outra ocasião, quando o rei Davi não estava com seu exercito onde deveria estar – em batalha, ele esteve no lugar do pecado (II Samuel 11:1-5). Ele adulterou, e por consequência deste erro se tornou também homicida. E por isto Deus lhe disse que a espada não se apartaria de sua casa (II Samuel 11:15; 12:9-11 e 14). E assim foi. Um tempo depois, o rei Davi experimentou o lugar de perda, de morte, a dor profunda de perder um filho. Talvez o pior lugar em que ele já estivera.

 Depois disso, o rei Davi ainda esteve no lugar de dissenção de sua família, sua filha foi desonrada pelo próprio irmão (II Samuel 13:11-14; ), o que gerou morte entre seus filhos (II Samuel 13: 28). Seu outro filho usurpou sua coroa, sua posição de rei e dividiu o reino. E mais uma vez Davi se viu em um lugar deserto, triste, aflito.

 O rei Davi sofreu muitas tribulações em sua vida, muitas vezes causada por suas próprias escolhas, ele esteve em lugares desolados, mas sempre se rendeu aos pés do Senhor e clamava por suas misericórdias, e Deus jamais o deixou.

 Quando Davi recitou “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR” (Salmos 122:1) ele se recordava dos lugares onde esteve, ele olhou para os lugares de onde o Senhor o tinha livrado e se alegrou porque o Senhor não permitiu que ele padecesse, mas o exaltou, colocando-o em lugar de honra como o governante de sua nação eleita, povo seu. Ele sofreu, mas não se entregou, antes, buscou a presença do Senhor e foi salvo.

 Deus tem nos tirado de tantos lugares. Lugar do pecado, do medo, da enfermidade, de todo o tipo de dependência mundana; tem nos dado saúde, família, casa, emprego, tudo o que precisamos Ele tem provido. Vamos também nós, assim como Davi, nos alegrar na presença do Senhor, na sua casa, pois Ele tem sido fiel e misericordioso para com as nossas vidas e tem nos dado lugar de honra em sua presença!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Debaixo de Suas asas


O que te aflige? Se você parar para perceber a maior parte de nossas preocupações não são baseadas em fatos ou acontecimentos, mas sim naquilo que tememos que poderá vir a acontecer. Nos ocupamos daquilo que não aconteceu ainda ou as vezes nem chegar a se tornar real.

Creio que a mente humana é o maior campo de batalha que existe, mesmo quando não há uma guerra, o temor dela nos leva a temer! A tal da pré-ocupação! Ocupamos nossas mentes com coisas banais, coisas que não trarão frutos para o Reino de Deus e que, muitas vezes, ainda nos atrapalham.

A Palavra nos aconselha com muito amor sobre este tipo de situação. O profeta Jeremias foi muito sábio ao dizer: ”Quero trazer a memória o que me pode dar esperança” (Lm 3:21). Claro que a situação em que ele se encontrava era diferente. Ele estava vivenciando um período no qual Jerusalém havia sido tomada pelos babilônicos, o povo estava cativo e o rei Zedequias viu os seus filhos serem mortos e depois foi cegado, permaneceu em cárcere até o dia de sua morte (Jr 52:10-11).

Quando o profeta usou estas palavras ele estava vivendo dias extremamente difíceis. Tanto que ele havia dito ao povo e ao rei para que se arrependessem e voltassem a Deus... Tanto que ele exortou, usando a palavra de Deus, profetizando no meio do povo e até na presença do rei, mas ninguém lhe deu ouvidos. Como Isaías mesmo disse: “Quem creu em nossa pregação?” (Is 53:1a). Ah, se o povo e o rei tivessem ouvido a Palavra de Deus por intermédio de Jeremias! Tanto sofrimento havia sido evitado!

Agora Jeremias via a sua amada cidade, a Sião do Senhor, destruída, desolada. O povo, a nação escolhida do Senhor, sendo escravizada! Ele olhava para este cenário com tamanha tristeza e pesar. Tudo que lhe ocorria creio que era mais ou menos assim: preciso ater minha mente em coisas que me alegrem, que me dêem esperança, pois se eu ficar restrito ao que meus olhos vêem certamente morrerei de tristeza, de desgosto!

Quantas vezes em nossa vida passamos por situações assim, em que tudo parece tão desolado, que achamos que não terá fim aquela situação. Muitas pessoas nesta situação acabam se pondo na condição de vítima e mergulham num poço de auto-piedade que as levam ainda mais para o fundo! Isso acaba se tornando um ciclo vicioso que se auto-propaga: a dificuldade gera a tristeza, que por sua vez gera mais dificuldades, e assim vai. Se o ciclo não for quebrado em algum ponto, esta situação poderá levar uma vida inteira para se resolver, ou até não se resolver. A escolha é de cada um.

Jeremias poderia ficar sentado sob uma pedra, olhando para a cidade destruída e ficar chorando e se lamuriando por muito tempo. Por certo tempo ele até fez isso, mas ele não permitiu que a tristeza tomasse o seu coração por completo. Ele tinha dentro dele algo maior, algo que o impulsionava a querer sair daquele lugar desolado e a buscar a força para lutar contra tudo o que o cercava. Ele buscou a Fonte. Ele olhou para o alto, buscou o socorro do céu, em seu Deus e Senhor. Ele sabia que nEle haveria o conforto, a esperança de que aquele efêmero sofrimento não se perpetuaria. Ele era a voz de Deus ali, ele precisava se fazer ouvir para dar esperança ao povo e a si mesmo. Se ele se enclausurasse em sua amargura não haveria como Deus o usasse para os seus propósitos. Ele precisava se libertar de toda a amargura, de toda a tristeza, sair daquele local de destruição e ir para um lugar mais alto. Um lugar de perdão, de misericórdia, de amor, e este lugar têm apenas um endereço: Deus, o nosso Senhor! nEle encontramos a esperança de dias melhores, encontramos a força para recomeçar, encontramos o perdão e a misericórdia que está em Cristo Jesus, e nada pode e jamais poderá nos separar disso (Rm 8:35-39).

“As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a Tua fidelidade” (Lm 3:22-23). Mesmo quando erramos, quando pecamos, e a nossa tribulação é conseqüência de nossos próprios atos, mesmo assim no Senhor há perdão, há remissão, há renovação, porque as misericórdias dEle não acabam, pois são constantemente renovadas! Aleluia!

Como é bom sabermos que mesmo quando erramos, Ele é fiel e justo para nos perdoar, e para nos levar para um lugar mais alto, longe de toda tribulação, de toda a tristeza, e nos dar refúgio em baixo de suas asas, como um Pai zeloso, compreensivo e amável (1 João 1:9, 2:1; Salmos 107:41, 91:4).

“Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. Bom é ter esperança, e aguardar em silêncio a salvação do SENHOR” (Lm 3:24-26). Esperar a provisão do Senhor, saber o tempo, conhecer o modo de Deus agir, confiar nEle, este é o real conforto, a verdadeira esperança, pois não está baseado em capacidade humana, restrita e falha, mas sim no mais alto conhecimento, Naquele que tudo vê, tudo sabe, nEle jamais seremos envergonhados, jamais será vã nossa esperança. Ele nunca falha (salmos 71: 1; Sf 3:5).

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Diante do Trono no Faustão! 24.10.10




O Brasil se rende aos seus pés, Jesus! Te amamos!!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

Quando aceitamos o amor de Jesus



Jesus ama a todos, porém o amor Dele só pode operar na vida daquele a qual aceita este amor em sua vida.

A vida dos apóstolos, por exemplo. Pedro era pescador, tinha uma vida comum: trabalhava para o sustento e se mantinha para poder trabalhar (assim como a vida de muitos hoje). Ele ouviu falar de Deus através de seus pais (no judaísmo, os pais ensinam seus filhos sobre toda a genealogia de sua família bem como as promessas de Deus para o seu povo, os milagres vividos por seus ancestrais Abraão, Isaque e Jacó, e a espera do Messias, o qual libertará o seu povo da servidão e os conduzirá à terra prometida).

Ele vivia a sua vida ouvindo falar sobre Deus na sinagoga e também aguardava a vinda do Messias, entretanto isto estava muito longe de fazer algo por sua vida, nada mudava. Quando um dia ele e seu irmão André estavam no mar, Jesus veio até eles e lhes disse: “Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens” (Mateus 4:19). O Mestre a quem tanto ele esperava o chamou e algo aconteceu.

1º Ele creu e fez o que Jesus o mandou: “Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no” (Mateus 4:20). Esta foi a premissa para tudo aquilo que viria depois. Sua vida mudaria totalmente a partir dali, daquele exato momento.

2º Jesus mudou o seu nome. Até então, ele era conhecido como Simão (aquele que ouve). Muitas vezes nós somos assim, apenas e meramente ouvintes. Não colocamos em prática aquilo que aprendemos de Deus, pegamos nossos “talentos” e os enterramos, escondemos. Como Deus poderá nos usar e nos abençoar se continuamos a ser rebeldes, desobedientes, descompromissados com a Palavra Dele? Se não vivermos uma vida plena com Deus, praticando aquilo que Ele tem para nós, praticando a Palavra, como poderemos usufruir de seu amor?

Pedro creu, ele ouviu e creu, e seu nome foi mudado, sua história foi mudada, sua vida mudou! Então ali já não era apenas o “ouvinte”, mas era Pedro a “pedra”, um homem convicto sobre o amor de Deus por ele e de seus planos para a sua vida.

3º Ele ouviu e agiu. Em Lucas 5:5 Pedro, que havia pescado a noite inteira sem nada haver apanhado, apenas ouviu a Palavra de Jesus para que ele retornasse ao mar e lançasse novamente sua rede. Imediatamente ele agiu, mesmo que o “homem natural” soubesse que seria em vão, pois não havia nada ali, o homem sobrenatural agiu pela fé e foi abençoado com uma farta pescaria (Lucas 5:6).

4º Ele profetizou. Pedro andava com Jesus, como os demais apóstolos, observando o que Jesus fazia, ouvindo suas pregações e aprendendo Dele. As pessoas que os seguiam vinham indagá-los sobre quem era este Homem que falava com autoridade e fazia tantos milagres no meio do povo. Jesus quando perguntou a Pedro sobre o que ele havia respondido a estes questionamentos, ele profetizou: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” Mateus 16:16. A isto, Jesus respondeu-lhe: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus” Mateus 16:17.

5º Jesus confiou-lhe uma missão. Por duas vezes Jesus mostrou o chamado de Pedro. A primeira foi quando Ele o chamou para ser um discípulo seu (Lucas 6: 13-14) e mais tarde, quando Jesus já havia sido crucificado e ressussitado, Ele veio até os discípulos pela terceira vez após isto (João 21:14), e encontrando-os falou com Pedro: “Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes? E ele respondeu: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros” João 21:15. Jesus tinha algo a confiar a Pedro, uma missão que ele deveria desempenhar em nome do amor que ele sentia por seu Mestre: cuidar de seu rebanho, de seus filhos.

A tragetória de Pedro é semelhante a nossa quando aceitamos o amor de Jesus por nós, ele passa a agir através de nós e para nós, para a nossa própria edificação e também a da Igreja. Quando nos deixamos envolver por este amor, ele muda nossa história, nosso nome, nossa vida!

Se antes chamava-mos derrota, passamos a nos chamar vitória! Se antes chamava-mos tristeza, alegria; se doença, curados; se preocupados, esperançosos!

Em contrapartida, o amor de Jesus também é uma arma poderosa contra satanás!

“... sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim João 13:1b. Por que Jesus os amou (e nos ama) de uma forma tão sobrenatural, algo que não conseguimos compreender porque a carne nos limita, e porque os discípulos aceitaram serem amados por Ele, serem moldados conforme a vontade Dele e limpos através de suas Palavras, a partir disto é que suas vidas, histórias, seus nomes mudaram.

Se hoje você tem uma pessoa que está muito longe de Jesus, vivendo as coisas deste mundo, sofrendo nas mãos do diabo, e orações, jejuns e batalhas espirituais não mudaram este quadro, convido você a amar! Sim, amar.

O amor é a arma mais poderosa, pois foi esta mesma arma que nos libertou e nos salvou: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16.

Foi em nome do amor que Jesus fez a obra redentora na cruz, entregando-se a si mesmo como culpado, sendo inocente; levando sobre si tudo aquilo que nós deveríamos carregar, descendo ao inferno porque nós é que estávamos condenados, é por causa deste amor é que hoje herdamos a vida eterna. Devemos seguir este exemplo e obedecer a Jesus quando Ele diz: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis” João 13:34.

O amor nos salvou da condenação, este mesmo amor que hoje opera em nós é poderoso e eficaz para lutar contra todo o mal e vencer, junto com Jesus. Sabe por que? Porque as vezes a fé falha, não nos alimentamos (espiritualmente) o suficiente para ter a fé tamanha para orar e até mesmo para crer no que o Senhor pode fazer; as vezes nosso conhecimento da Palavra é limitado, fazendo com que nós desconheçamos os nossos direitos e prerrogativas quanto a sermos filhos de Deus, herdeiros de suas promessas; as vezes a ira ofusca a nossa fé e a Palavra que habita em nós, e o desanimo nos impede de buscar mais, lutar mais, crer mais.

Mas nenhuma ofença, ou luta, ou dificuldade, ou decepção que seja, nada muda o amor. Mesmo que uma pessoa tenha te traído, traído sua confiança, seu casamento, sua palavra, sua expectativa, tenha mentido, usurpado, roubado, nada disso muda o amor que você sente por ela. Você pode não ter forças para orar, para buscar, para ler e até para acreditar, mas o amor continua ali, mesmo que muito machucado... O amor suporta tudo e jamais acaba (I Coríntios 13:7-8).

A própria Palavra nos afirma: “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor (I Coríntios 13:13). O amor é superior à fé e a esperança, ele sobrepuja todas as coisas. O amor encobre uma multidão de pecados (I Pedro 4:8).

Ame como Jesus, ame até o fim, e assim como Jesus venceu por nós e nós vencemos através Dele, você também vencerá, amando!